domingo, 17 de março de 2013

Força.







Sonhos, objetivos, desejos. Medo, angústias, quedas. Estradas longas, caminhos errados, vozes desejando a materialização do erro, da dor e da angústia da escolha que determina o desamor, o sofrer. Por onde começar, ou melhor, por onde continuar? Vida, um processo longo de aprendizagem em que não há a possibilidade de encerrar, apenas reiniciar, pois em cada queda, há sempre o chamado para se levantar. Quem cai, levanta, quem erra, conserta, quem escolhe, decide e, embora seja longo e demorado o caminho para alcançar a conscientização do movimento contrário, não há condições da maldade permanecer eternamente sem se alterar. O amor, grato e benevolente, fora criado para reinar e a falta ou escassez dele, gera o sofrimento, de forma que os sentimentos contrários ao amor, são ilusões definidas para justificar o vazio de quem (ainda) não conseguiu construir sua força, fé e virtudes.







E, diante tantos erros, dilemas e esperanças, há um sentimento maior que gera o amor, a felicidade e o compreender. Como alcançar a verdade de todas as coisas, o equilíbrio interno e a certeza de ser uma unidade independente e inteligente no universo? É a força. Força para consertar, força para melhorar e força para gritar:" eu posso!". É essa força bendita, que não nasce de eventos banais e superficiais, mas de longo aprendizado. Força, só pode nascer do desejo veemente do progresso, do desejo briguento de não aceitar a realidade bárbara da hipocrisia gerada pela ignorância. A força é a energia geradora de todas as coisas bravas e determinadas para um novo começo, a transpor as delimitações impostas pelo mundo, pelo outro e, pior, pelo nosso próprio eu. Que nasça a força! Energia brava, guerreira, que briga para que a fé não vá embora, para que o amor requisite seu lugar e para que a felicidade, sendo do indivíduo, não se deixe convecer por qualquer mesquinharia.






Amor, fé e virtudes, existem, pois há um fator (tão pouco refletido) que os sustentam a permanecerem na mente e na vida de cada caminhante que busca concluir sua jornada: a força. Não há outro sentir, outra sensação ou opinião que seja maior que a força. A força injeta energia ao corpo, banha a mente de palavras de fé e permite que o amor seja uma dádiva para vencer as lutas diárias de cada caminhante. Força, energia bendita, lutadora do amanhã. É a força que impulsiona e que inicia todo processo de construção do eu: verdadeiro alimento da alma, do pensar e do lutar. E não há outra maneira da força ser construída, se não for pela necessidade genuína e gritante de governar a própria vida.






Força: bendita energia de luz, paz e felicidade. Força, elemento que levanta o abandonado, dá voz ao fracassado e oferece pernas ao excluído, o fazendo ser mais, gritando para que erga a cabeça e diga: "Não foi as alturas dos muros, o excesso de opiniões ou os sofrimentos  da viagem que pereceram minha jornada, foi, em absoluto, a falta de força não gerada pelo espírito que não permitiu que os muros fossem somente mais uma dificuldade, as opiniões vozes sem sentido e os sofrimentos pedras a serem levantadas e vencidas". Pois quando há força, há fé, quando há fé, há crença e a crença conduz ao aprendizado do verdadeiro amor. Que nasça a força, desenvolva a fé e explane o amor. Força, elemento sagrado e bravo que difere o tamanho das coisas, do mundo e renova os corações, os transformando não em captadores de sofrimentos, mas em lutadores contra todas as guerras internas e externas que tentam nos roubar: roubar dos nossos sonhos, alegrias e destino. Bendita força!.






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